sábado, 3 de novembro de 2018

Vendo o bem em todas as coisas




Paramahansa Yogananda 

Vendo bondade em tudo, você certamente descobrirá que um dia o Poder Invisível destruirá todas as pequenas janelas de pensamentos, sensações e sentimentos pelos quais você tem visto apenas vislumbres da harmonia divina na criação; você verá através de uma abertura infinita a bondade onipresente, Deus.  



Você deve ser uma abelha divina, saboreando apenas a doçura, a bondade do mel de Deus. Lembre-se disso e tente absorver em si mesmo as boas qualidades dos outros. Ao adorar e saborear a bondade humana, podemos encontrar Deus. Ele é o mel e, em suas qualidades de mel, em outros, provaremos Sua presença em toda parte .
  

Pensar, ler e repetir declarações de verdade com profunda atenção ajudará a eliminar a negação e a estabelecer uma atitude positiva em sua mente. Repita suas orações e afirmações com profunda concentração até que você estabeleça um hábito de pensamento, até que se torne tão natural para você pensar da maneira correta como antes era para você pensar negativamente.  


Ó pai ... a mim, para que eu possa te encontrar no templo de cada pensamento e atividade. Encontrando-Te dentro de ti, eu te encontrarei sem, em todas as pessoas e todas as condições. 




Edição de novembro do eNewsletter da Self-Realization Fellowship
Traduzido do inglês (original) pelo tradutor da Google.

sábado, 6 de outubro de 2018

Como externar o melhor de você


Como externar o melhor de você
por Paramahansa Yogananda

Nós somos o que pensamos que somos. A inclinação habitual de nossos pensamentos determina nossos talentos e habilidades, e nossa personalidade ... Então, o que você deseja ser, comece a desenvolver esse padrão agora. Você pode incutir qualquer tendência em sua consciência agora, desde que injete um pensamento forte em sua mente; então suas ações e todo o ser obedecerão a esse pensamento.

Nunca se deve desistir de se tornar melhor. Uma pessoa é velha somente quando se recusa a fazer o esforço para mudar. Esse estado estagnado é a única “velhice” que reconheço.

Olhe para dentro de si e determine suas principais características ... Não tente mudar em si mesmo o que é bom. Mas aquelas coisas que você faz contra a sua vontade, e que fazem você infeliz depois de tê-las feito, são as que você deve se livrar. Como? Afirme com convicção, antes de ir para a cama e ao acordar pela manhã: “Eu posso mudar. Eu tenho vontade de mudar. Eu vou mudar! ”Agarre-se a esse pensamento durante todo o dia e leve-o consigo para a terra subconsciente do sono e para o reino superconsciente da meditação.

Muito simplesmente, tudo o que você precisa fazer é dissipar os pensamentos que deseja destruir substituindo-os por aqueles que sejam construtivos. Essa é a chave para o céu; ela está em suas mãos.

Experimente uma nova meditação guiada, “Criando um ambiente interno para o sucesso”, e coloque em prática a orientação de Paramahansaji para desenvolver novos padrões de pensamentos construtivos.



October edition of the Self-Realization Fellowship eNewsletter.




domingo, 30 de setembro de 2018

Política e políticos


Política e Políticos

Política é a palavra que serve para definir a ciência de governar os povos; o trabalho para dirigir, organizar e orientar os negócios de um estado, de maneira hábil, astuta. Até aqui os políticos brasileiros se enquadram perfeitamente, em quase sua totalidade, salvo algumas exceções degradantes. Porém, se continuamos a conceituar esse tema, devemos complementar com outras definições relevantes a respeito do que se confere aos termos “hábil e astuto”. A esperteza e habilidade que todos os aspirantes a políticos devem possuir estarão circunscritas aos círculos do bom caráter, polidez, desprendimento, gentileza, amor incondicional à pátria e ao próximo, honestidade, inteligência, humildade, cortesia, civilidade além de boa capacidade de relacionamento com outras pessoas. Estas, são qualidades, que bem poucos (sendo otimista), dos atuais pretendentes aos cargos de política, possuem.

Posso estar equivocado na imagem que faço, baseado na seguinte circunstância: Gostaria de ver o entusiasmo extremado de tantos candidatos, se lhes fossem retiradas mordomias, o alto salário, e as facilidades em todos os sentidos, em troca apenas do reconhecimento de honra ao mérito; talvez sua entrada para a história do seu País; seu nome imortalizado, batizando algum logradouro público; talvez, sua estátua em alguma praça ou parque. Afinal, amor com amor se paga, e a dedicação e o trabalho voluntário, prestados à Nação, como prova deste amor incondicional, seriam pagos pelo reconhecimento dos filhos da Pátria ao seu benfeitor.

Eu gostaria de ver quantos se apresentariam, com tanto entusiasmo para resolver todos os problemas, ou mesmo sem entusiamos, para levar avante esta verdadeira política. Eu estou convicto de que, decerto, estaríamos livres dos “horários políticos” da TV e das imagens deprimentes de tanta gente exalando hipocrisia por todos os poros. Estaríamos livres também das discórdias entre os partidários de um ou de outro candidato que, no final, não leva a nenhum lugar que não seja a incerteza no cumprimento das promessas vãs, mas que precisam ser ditas, com a finalidade única de iludir o eleitor e ganhar o seu voto.

Ganha aquele que for mais “político”, ou seja, mais esperto e inteligente nas artimanhas, usando gestos e palavras cuidadosamente estudados e elaborados para confundir a mente dos incautos que, atingidos emocionalmente, terminam por agitar, inflamados, as bandeiras dos pretendentes, no ledo engano de que agindo assim, defenderão corretamente o futuro da Amada Pátria Brasil!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

O poder da oração para mudar nossas vidas e o mundo.

Paramahansa Yogananda


O poder da oração para mudar nossas vidas e o mundo.

Uma oração que é forte e profunda certamente receberá a resposta de Deus ... Pela aplicação da ciência na religião, sua crença incerta nas possibilidades espirituais pode se tornar a realização de sua mais alta realização.

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Como você não pode transmitir através de um microfone quebrado, você não pode enviar orações através de um microfone mental que foi desordenado pela inquietação. Por profunda calma, você deve reparar seu microfone mental e aumentar a receptividade de sua intuição. Assim, você poderá transmitir a Ele de maneira eficaz e receber Suas respostas.

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Você ficará surpreso em como, pela oração constante, sua vida mudará - não a oração de um mendigo, mas a exigência amorosa de uma criança ao seu Pai Celestial. Deus, sendo o seu Pai, não está limitado pela consciência de gratuidade e piedade que motiva um "almsgiver".


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Você tem direito divino herdado de Deus para exigir dEle; e Ele responderá a você porque você é dele mesmo. Se você constantemente chama por Ele, Ele não pode escapar da rede de sua devoção. Se você orar até que o éter se agite com a luz da sua oração, então você encontrará Deus.

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Retirado de: September edition of the Self-Realization Fellowship eNewsletter



sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Prática de Meditação



Muitas pessoas gostariam de praticar a meditação. Entretanto, com frequência, não sabem como proceder a fim de obter os resultados benéficos produzidos pela prática correta da meditação, ou seja, não conhecem os procedimentos para realizá-la e, na maioria das vezes, nem mesmo o que realmente significa.

A intenção primária deste artigo é dividir com estas pessoas um pouco do que conheço a respeito desta maravilhosa prática, informando da maneira mais simples, do ponto de vista ocidental, o processo técnico para alcançar o objetivo.

Embora não faça parte da prática, entretanto, é sempre bom que saibamos um pouco sobre aquilo que desejamos alcançar. Como disse acima, procurarei manter a simplicidade no que pretendo dizer, embora este assunto seja merecedor de estudos os mais profundos para aqueles que pretendem obter resultados do mesmo quilate. Não significa, porém, que a forma simples não seja um caminho adequado para iniciantes.

O que é meditar? Muitos supõem que meditar seja o mesmo que “concentrar”. Porém, devemos entender que “concentrar” significa explicitamente focar a mente em um único ponto, ou assunto. O motivo da concentração poderá ser qualquer assunto que se apresente, na maioria das vezes, como algo perturbador ou desafiador que requer nossa total atenção no sentido de solucioná-lo. A meditação verdadeira requer a concentração, no sentido de focar um único ponto, entretanto, este ponto é exclusivamente Deus. Portanto, devemos entender que a concentração é apenas uma ferramenta necessária para permitir a meditação.

O objetivo da concentração, em qualquer dos casos, é a necessidade de não ocupar a mente com algo que não seja expressamente aquilo que desejamos como objetivo final. Nossa mente deverá se ocupar de um único assunto por vez. Qualquer pensamento que surja contrariamente, significa uma perturbação que certamente retirará energia e poderá causar o fracasso do nosso propósito.

Resta ainda dizer que não é tarefa fácil livrar-se de tais poluições. Existem alguns métodos, baseados em exercícios de yoga, que pretendem isolar a mente do praticante destes distúrbios, mas este assunto está além do que se pretende neste artigo. Aos que desejarem este algo mais, sugiro que pesquisem a respeito com maior profundidade, dentro dos domínios da yoga, mais especificamente, da Kriya Yoga.

As distrações que geralmente nos causam prejuízos e atrapalham nossa focalização são basicamente causadas pelas sensações provenientes dos nossos sentidos físicos, ou seja, audição, visão, tato e paladar. Cada um deles pode ser o vilão que desviará nossa atenção para algo indesejável. Alguns iogues possuem técnicas desenvolvidas para isolar cada um destes sensores e permanecer em perfeito silêncio interior, obtendo assim o ambiente perfeito para a prática da meditação profunda, que o levará aos estados mais elevados da consciência, denominado Samadhi. Não pretendemos chegar a tanto, pelo menos por enquanto, mas devemos lembrar que uma longa caminhada começa com o primeiro passo. Tudo na vida e, principalmente, assuntos desta natureza, requerem paciência, disciplina, prática e perseverança, acima de tudo. Lembremos o que disse Emmanuel ao discípulo Chico, quando lhe perguntou como poderia alcançar o objetivo que lhe fora confiado; e ele lhe disse: “Disciplina, disciplina e disciplina”.

Precisamos também saber um pouco sobre o principal objetivo e o consequente beneficiamento propiciado pela prática da meditação. O propósito é, primariamente, o despertar e aprimoramento da intuição, o que é conseguido pelo contato frequente da mente com o infinito cósmico. Nestas oportunidades, energias proveniente de Deus, descem até o praticante revitalizando todos os centros energéticos que dispõe o corpo. Estes centros energéticos, também conhecidos como chakras, são responsáveis pelos canais de comunicações do Ser Humano com sua Alma e seu Espírito, e também pelo bom funcionamento de toda estrutura física e emocional.

Um saudoso Mestre nos diz a respeito: “Encerradas na prisão corporal, a consciência da alma e a força vital identificam-se com o veículo físico e suas limitações mortais. A meditação científica desperta a consciência da alma nos sete centros cérebro-espinhais. Em estado de divina reminiscência, a alma compreende intuitivamente sua natureza e origem imortais. Os vários estados progressivos do despertar da alma são acompanhados por uma aquisição crescente de alegria e paz interiores. Nos estados mais elevados, alma e Espírito voltam a unir-se em comunhão extática e bem-aventurada, ou samadhi”.

Significa que entre infinitos benefícios, sobrepõe-se aquele que considero como o maior de todos, ou seja, o Ser se reconhece, beneficiado pela intuição crescente, em sua origem divina e imortal.

Finalmente, devemos conhecer os fatores positivos que irão, se bem praticados, possibilitar o êxito em alcançar nosso objetivo. São eles, principalmente, três: Postura, Posição dos olhos e Respiração.

O preparo para a meditação requer:

Postura.

A Postura correta é o primeiro requisito. Coluna vertebral ereta – para evitar a contrição dos nervos espinhais. Para nós, ocidentais, o recomendado é:

Sentar-se em uma cadeira de espaldar reto (mas a coluna vertebral não deve recostar-se) e sem braços;
A planta dos pés devem apoiar-se no solo;
Coluna ereta, abdômen recolhido, peito saliente, ombros para trás e descontraídos, queixo paralelo ao chão;
Mãos com as palmas voltadas para cima repousadas sobre as coxas, na junção desta com o abdômen para evitar a inclinação do corpo para frente.
Permanecer com o corpo estável e descontraído, inteiramente quieto, sem mover um único músculo.
Se houver algum incômodo, procure uma adaptação, dentro de um critério de bom senso.
Se possível, sente-se de frente para o Leste.

Posição dos Olhos

Pálpebras semicerradas ou completamente cerradas (o que melhor lhe convier)
Olhar dirigido para cima – como se você estivesse olhando para um ponto distante através de um orifício situado entre as duas sobrancelhas (Ajna Chakra ou Centro da Consciência Crística). Não force a visão para não envesgar os olhos; faça isto de forma natural.
Respiração – como exercício preliminar.

Procure respirar utilizando a seguinte técnica:

Inale vagarosa e profundamente (pelas narinas) – enquanto conta de 1 a 20;
Prenda a respiração – enquanto conta de 1 a 20;
Exale vagarosamente (pela boca) – enquanto conta de 1 a 20;

Se for necessário, poderá utilizar uma contagem menor, contanto que seja a mesma para cada uma das partes.

Repita de seis a doze vezes.


Inale e retese todo o seu corpo e cerrando os punhos.

Relaxe todas as partes do seu corpo de uma só vez – enquanto faz isto, exale todo o ar dos pulmões em dupla exalação: “hah, haaaaaah”.

Repita seis vezes.

Agora, deixe a respiração seguir normalmente, como na respiração comum.

Após esta sequência acima, os iogues praticantes, costumam praticar uma série de exercícios respiratórios denominados “Técnica de Hong-SO”, entretanto, não entraremos também neste mérito.

Lembre, a Consciência Divina é onipresente. Utilize, a partir deste momento, sua capacidade de visualização a fim de sintonizar sua Consciência com a Consciência Divina, meditando em algum aspecto da natureza infinita de Deus.

sábado, 11 de agosto de 2018

A CRIAÇÃO CÓSMICA


A CRIAÇÃO CÓSMICA

por Paramahansa Yogananda

Quando as fagulhas da criação cósmica se dispenderam de Teu seio flamejante, cantei no coro das luzes cantantes que anunciavam a chegada dos mundos. Sou uma fagulha do Teu fogo cósmico. Tu, oh Sol de Vida, conforme Te mostraste nos cálices mortais das mentes, transbordantes do líquido fundido de fagulhas de vitalidade, fostes aprisionado na dourada pequenez dos sentimentos humanos.

Em cada frágil e oscilante espelho de carne, vejo a inquieta dança do Teu poder onipresente. No palpitante lago de vida, contemplo Tua vida todo-poderosa.

Permite que igualmente a Cristo, por um mandamento de concentração, eu possa acalmar as tormentas dos desejos inquietos que dançam no límpido lago de minha mente. No lago sereno de minha alma amo contemplar Teu sereno rosto imperturbável. Rompe os limites da pequena onda de minha vida para que Tua imensidade se difunda sobre mim.

Faz-me sentir que meu coração está palpitando em Teu seio, e que caminhas através de meus pés, respiras através de meu alento, dirigindo a atividade de meus braços e as ondas de pensamentos do meu cérebro. Teus suspiros adormecidos despertam com o pranto de meus suspiros. Com Tua graça, as borbulhas de Tuas visões de criação flutuam na câmara de meu sonho ilusório.

É Tua vontade meteórica que cruza através dos céus de minha vontade. Me faz sentir que és Tu que te convertes em mim. Oh, me faz sentir que sou Tu mesmo, para que possa contemplar a pequena bolha do meu ser flutuando em Ti.

Autoconsciência ou Autopercepção





Imagine-se sentado em frente a alguma outra pessoa; você olha e vê a pessoa bem à sua frente! Pode tocá-la, se quiser, e senti-la. Você vê e sente a outra pessoa e sabe que aquilo existe, porém, não faz parte de você próprio. Você se sente um indivíduo completamente independente, embora não necessite tocar-se ou ver-se, para ter esta certeza.

Existe algo que lhe transmite, através de sua mente, a sensação de sua existência REAL. Algo que se distingue de tudo que o cerca. Muitas vezes, esta sensação de singularidade e de existência o distingue inclusive do seu próprio corpo: é a Autoconsciência do seu SER REAL.

A parte consciente do Eu Interior a todo instante está gritando a sua existência e a sua participação no dia a dia de cada um. Mesmo assim, costumamos não ligar a mínima importância, ou automaticamente seguimos alguma ordem, como um cego que segue o aviso de um eterno desconhecido, sem nem mesmo um gesto de agradecimento.

Se nós nos tornássemos autoconscientes deste mestre e amigo que somos nós próprios; se nos apercebêssemos, dia a dia, deste guia incansável e dessemos-lhe a mão, amigável e confiante, decerto que seguiríamos mais seguros e harmoniosos nesta curta e bela vida que Deus nos presenteou.

Hoje em dia, isto se faz extremamente necessário a muitas pessoas. Com frequência, concentramos nossa atenção em perseguir, com persuasão e vigor, certos recursos que tanto desejamos façam parte da nossa vida e, tão logo os obtemos, perdem o valor e o significado, o que denota a vacuidade diante de uma real necessidade. Isto é, precisamos fazer melhor uso da nossa percepção pelo que, verdadeiramente, nos trará felicidade. Aquilo que procuramos para preencher nossa vida, deve estar em harmonia como a nossa sensatez, pois do contrário, teremos um simples acúmulo de bens isolados que somente nos trarão responsabilidade, ao contrário de felicidade, desarmonia e não equilíbrio, deformidade no lugar da beleza.

Para manter as ideias e os ideais que temos na vida longe das incoerências, é necessário escutar, com maior assiduidade, aquela voz que nos fala de dentro. Para ouvi-la, sem as fortes interferências causadas pelas inquietações que aportam amiúde, devemos nos isolar, de vez enquanto, buscando um pouco de solidão. Retiremo-nos do mundo, por assim dizer, durante alguns minutos do dia. Ao ficarmos a sós com os nossos pensamentos, eliminamos da memória todas as experiências diárias, para somente recordarmos nossos sonhos e ideais mais queridos. Não apenas deles lembrarmos, mas sentirmos outra vez a emoção que resulta da visualização dos mesmos, funcionando como um estímulo para prosseguirmos. Ouçamos então, nestes momentos, a vozinha que fala ao nosso coração; que nos consola ou que nos autoriza; que nos apoia ou nos resguarda; mas, com certeza, sempre nos deixará convictos da segurança de que não seguiremos por caminho equivocado.

domingo, 5 de agosto de 2018

Receber Orientação Divina Através da Intuição.

Paramahansa Yogananda

Todos os filhos de Deus são dotados da mais alta inteligência: intuição, a sabedoria onisciente da alma.

Para progredir e evitar a miséria dos erros, você tem que descobrir o que é a verdade em tudo. Isso só é possível se você desenvolver sua intuição. Essa é a verdade prática do assunto. É por isso que estou lhe pedindo para cultivar e usar o poder intuitivo em tudo. Em seus relacionamentos com os outros, em seus negócios, em sua vida de casados, em todas as partes de sua vida, a intuição é essencial.

Medite até sentir que uma sensação de calma enche os recessos interiores do seu corpo - até que uma felicidade divina preencha os recessos interiores da alma - e a respiração se torna calma e quieta. Em seguida, concentre-se simultaneamente no ponto entre as sobrancelhas (Centro de Consciência de Cristo) e o coração. Por fim, peça a Deus para direcionar sua intuição, para que você saiba o que deve fazer a respeito de seus problemas.



sábado, 28 de julho de 2018

O Céu é o limite.




O Céu é o limite.


Quantas vezes nos surpreendemos tristes ou revoltados, ou ainda inconformados com aquilo que somos ou aquilo que não temos. Na maioria destas oportunidades, nossos sentimentos circulam em torno de algo material, que faz falta ao nosso ego. Todos somos vítimas de tais sentimentos, pois somos criaturas ainda tenras nesta seara cósmica.

Se fosse possível nos conscientizar da verdadeira situação na qual nos encontramos, jamais nos sentiríamos inconformados ou tristes, porém estaríamos plenos de felicidade e dando graças a Deus, nosso Criador, por sermos possuidores de coisas grandiosas assim como parte de algo inimaginavelmente maravilhoso.

Se pudéssemos visualizar toda esta grandeza, poderíamos afirmar que fosse a Terra um perfeito paraíso, mesmo assim não seria minimamente comparável àquilo a que verdadeiramente fazemos jus.

A semente primordial a cada Ser Deus retirou de si próprio. Como acontece a todas as sementes, elas guardam em si todas os atributos da sua espécie. Assim, na semente de Deus está contida a própria individualidade Divina em estado potencial. Portanto, somos a imagem do Pai e como filhos, herdamos todos os seus predicados.

Somos plantas tenras, recém-semeadas, e não possuímos ainda raízes profundas nem galhos largos. Não produzimos sombras e estamos longe de dar frutos. Portanto, falta-nos a vivência necessária para obtermos o conhecimento necessário sobre nós mesmos e o ambiente no qual fomos semeados e crescemos, sob os cuidados do Semeador. Mas, estamos crescendo e evoluindo. Haverá o tempo em que seremos como árvores frondosas doadoras de belos frutos e sombra atrativa.

Enquanto crescemos, somos responsáveis pelo bom aproveitamento do que recebemos. Temos que estar conscientes de que o Sol que nos ilumina e nos fornece calor, energia e tudo mais necessário para nosso crescimento saudável, é também o Sol da liberdade, que permite a individualidade através da consciência e aguarda este crescimento com brandura, impassível, confiante na boa colheita.

Enquanto crescemos, devemos confiar. Se ainda sentimos medos, por não estarmos com raízes profundas que nos assegurem a estabilidade, confiemos! Somos imortais, nada poderá nos afligir. Somos possuidores de riquezas inigualáveis, indestrutíveis; portanto, que não nos causam preocupações. Esqueçamos um pouco as raízes que supomos nos deem toda a sustentação necessária e olvidemos a morte de alguns galhos envelhecidos cuja poda só fortalecerá o crescimento. Permitamos que nossos pensamentos fluam para os galhos e folhas mais altos, em direção ao Sol e, assim, expanda a consciência em busca da origem do Ser.

Enquanto crescemos, olhemos ao redor. Poderemos visualizar a nossa volta nossas irmãs e irmãos maiores, já crescidos, oferecendo belezas e nos fortalecendo com seu exemplo. Devemos procurar a proteção daqueles que podem nos mostrar o caminho de como proceder para que, nós também, possamos no futuro servir como guias aos que vierem depois e, como nós agora, precisem também da força dos nossos exemplos.

Alegre-se! Não se torture pelo insignificante. Não se lastime nem sinta-se desamparado. Por maior que seja o que você julgue como sofrimento e má sorte, esteja certo de que, o que for,  não significa muito se comparado àquilo que ainda estar por vir. O céu é o limite!

sábado, 7 de julho de 2018

O Próximo

Quando Jesus foi perguntado sobre quem seria o “próximo” aludido na segunda lei, Ele respondeu através de uma parábola que contava a história de um homem que após haver sido atacado por bandidos na estrada que levava de Jerusalém a Jericó, foi abandonado, combalido, às margens daquele caminho desolado e perigoso, que sabidamente era evitado devido ao seu alto grau de periculosidade. Entretanto, justamente por ali passou um sacerdote que, vendo o homem caído, tratou de passar ao largo, sem prestar-lhe nenhum socorro. Assim também o fez um levita que por ali passava. Porém, um mercador samaritano, vendo o tal homem, apiedou-se e logo prestou-lhe os primeiros socorros, retirando-o depois, para outro local onde poderia ser cuidado adequadamente.

Mas, onde podemos visualizar, dentro da parábola, a definição do “próximo”? Vimos um ato de negligência lastimável por parte de um que se intitulava “representante de Deus” e outro que carregava  dentro  de  si  o  sentimento  de  grandeza,  mas  que,  na  verdade,  eram  legítimos representantes do ego. Vimos também a figura de um homem piedoso que, no ato de piedade, “esquece” de si mesmo, em vista dos perigos e dos aborrecimentos que poderiam surgir, para unir-se ao outro e minorar seus sofrimentos, como se fossem os dele próprio.

Nesta parábola, o que mais importa resume-se exatamente no instante em que o homem, por piedade, esquece seu ego e se une ao sofrimento do outro.

O “outro”, ou seja, aquele que necessita, que proporciona a oportunidade de desligamento instantâneo do ego e, através de doação do amor incondicional, o ligamento espiritual a outrem, é a definição mais  representativa do que seja o teu “próximo”. Assim, devemos visualizar  nosso “próximo” em qualquer ser vivente ou, melhor dizendo, em toda criação de Deus.

Quando cuidamos de um pequeno animal – ele é nosso “próximo”!
Quando regamos uma plantinha em um jarro – ela é nosso “próximo”!
Quando cuidamos da natureza, não a poluindo – ela é nosso “próximo”!
Quando meditamos e emitimos pensamentos de paz, amor e fraternidade a toda humanidade, então, toda humanidade é nosso “próximo”.

O maior bem que podemos usufruir, quando nos relacionamos com nosso próximo, é o instante em que nos desligamos do EGO e mergulhamos no oceano de toda criação esquecendo, momentaneamente, a “falsa” ilusão da nossa independência, para nos tornar UNOS com todo o Universo de Deus.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Simplesmente Profundo


Simplesmente Profundo

Quando lemos, mesmo de forma rápida, nas escrituras, as passagens em que o Mestre Jesus transmite alguns dos seus ensinamentos, logo percebemos a simplicidade característica de suas palavras. Com um pouco mais de atenção no que está sendo dito, poderemos captar que nesta simplicidade existe uma conotação de amor, respeito e humildade a todos a quem se dirige. Se, além da atenção mais focada, meditarmos com profundidade sobre as mesmas palavras, comungando com o Amado Mestre no que Ele realmente desejava transmitir, poderemos observar o abarcamento de tal ensinamento; a sabedoria ali contida; a abrangência na nossa vida, sempre nos direcionando de forma inequívoca, ao bom relacionamento com Deus.

Estas expressões e afirmações através de parábolas, sermões ou pelas palavras triviais, nunca deixam de trazer no seu conteúdo a extrema sabedoria de um Mestre, demonstrando inequivocamente tratar-se de um espírito de grandeza ímpar, em perfeita harmonia com a Inteligência Cósmica. Jesus busca sempre, na expressão mais simples, a demonstração das coisas mais profundas; atitude que confirma o alto grau de sabedoria de que é possuidor, e a coerência naquilo que prega. Lógica com as leis naturais onde percebemos que nem sempre o mais complexo é o mais importante. Na natureza, a água, por exemplo, é um dos mais preciosos bens, e possui uma composição das mais simples (H2O). Na física, a fórmula que sugere o mais alto grau de entendimento, a lei da relatividade, também mostra sua simplicidade: E=mc2. Assim, costuma ser por todo universo.

Jesus, na missão a que se propunha, ou seja, ensinar ao homem como se conectar com seu Criador, resumiu as dez leis que regiam este relacionamento, em apenas duas: Primeiro, amar a Deus acima de tudo e, segundo, amar ao próximo como a si mesmo. Mostra-nos que, na verdade, a única chave necessária para se viver em Harmonia Cósmica é o amor – amor a Deus e Amor ao Próximo.

Cabe aqui uma observação. Na verdade, poderíamos resumir as duas leis de amor a somente uma – a primeira, visto que, se amamos a Deus de forma absoluta, não podemos deixar de amar nosso próximo, pois está implícito que “nosso próximo” é Deus. O Mestre nos informa: “Vós sois deuses!”, querendo dizer com isto que somos “como deuses” pois fomos feitos à Sua semelhança e, como tal, somos UM.

Mais ainda, quando falamos em amar ao próximo, temos que entender “quem” ou “o que” é nosso próximo. Muitos haverão de considerar que “nosso próximo” é outro ser humano, a nossa semelhança, que se encontra em nosso entorno. Entretanto, devemos considerar como “nosso próximo” toda criatura de Deus, ou seja, tudo que existe neste ou em outros universos, nesta ou em outras dimensões. Tudo que existe é criatura de Deus, assim como nós mesmos, e devem portanto serem amados como dito na primeira lei.

Jesus, no entanto, para simplificar e não atormentar a mentalidade daqueles a quem se reportava a sua época, por respeito e amor, preferiu, sabiamente, recitar a duas leis. Seus métodos de ensino priorizavam a suavidade (“meu fardo é leve!”), o amor e o respeito ao grau de receptividade dos seus escolhidos.

Nas parábolas, utilizava o recurso das historinhas, suaves e atraentes para, subliminarmente, transferir-lhes algo de profunda sabedoria. Esta técnica, de caráter tão complexo, principalmente naquela remota época em que foi utilizada, foi executada eximiamente pelo Mestre aos seus discípulos.


Como exemplo, citemos a parábola dos assentos:

Quando alguém o convidar para um banquete de casamento, não ocupe o lugar de honra, pois pode ser que tenha sido convidado alguém de maior honra do que você.” (Lucas 14:8)

Se for assim, aquele convidou os dois virá de dirá: ‘Dê o lugar a este’. Então, humilhado, você precisará ocupar o lugar menos importante”. (Lucas 14:9)

Mas quando você for convidado, ocupe o lugar menos importante, de forma que, quando vier aquele que o convidou, dirá: ‘Amigo, passe para um lugar mais importante’. Então, terás honra diante de todos os que estiverem contigo à mesa”. (Lucas, 14:10

Pois todo que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado”. (Lucas 14:11)

À primeira vista, temos a ideia de algo como um conselho simples que poderia vir de um amigo; do pai ao filho; de um irmão mais velho; de um guru ao seu discípulo: “Não haja dessa forma porque você poderá sofrer as consequências físicas e morais que o colocarão em situação incômoda e desagradável” - diriam.

Assim se parecerá o ensinamento àquele que apenas o lê, sem preocupar-se em aprofundar na sua abrangência. Mas, quando meditamos sobre esta passagem, por horas, ou por dias, analisando com cuidado as consequências sobre nossa vida, visualizamos seu vasto alcance.

A humildade é aqui colocada de forma categórica para deixar bem marcada sua importância como meio de relacionamento espiritual com Deus. A humildade proporciona o relaxamento do EGO, o que afrouxa os laços materiais e reforça os espirituais.

Aquele que cultiva essa virtude, percebe com maior clareza os valores de suas necessidades materiais e espirituais e, em função disto, possui maior capacidade para fugir das ilusões do mundo da matéria. A estes, o grau de importância do assento que tomam, desconsiderando sua relativa posição, será sempre a mesma, equivalente à posição mais honrosa, porque sabem que Deus, o Eterno Anfitrião, está sentado ao seu lado.

domingo, 22 de abril de 2018

Um Olhar Sobre o Paradigma da Providência

Jesus veio ao mundo com a missão de nos salvar. Entretanto, não podemos confundir o conceito de salvar. Nos salvar do quê, ou de quem?
Para entender melhor esta proposta, temos que aceitar uma nova sugestão, a qual consiste na ideia da dualidade do Ser. O homem matéria e o homem espírito.
O homem matéria, constituído pelo próprio corpo físico, feito de matéria terrestre, com o intuito de se expressar nesta dimensão material, proporcionando, por conseguinte, a possibilidade das ações e interações com o meio ambiente.
O homem espírito, que situa-se além do ambiente físico, entretanto, vê-se fortemente vinculado ao corpo físico, com o qual troca ininterruptamente, sensações, energias, estímulos, etc.
O homem espírito necessita inexoravelmente do corpo físico para expressar-se nesse ambiente e, assim, poder assimilar todas as sensações provenientes do mundo material para seu próprio progresso.
O homem físico necessita do alimento material e espiritual salubreis, para manter-se sadio e, por consequência, obtenha uma vida salutar, sem doenças, com todos seus órgãos funcionando em equilíbrio, assim como todos os seus sentidos: visão, audição, tato e paladar. Esta plenitude, estabelece um relacionamento apropriado entre o corpo material e o corpo espiritual, onde a troca de energias e sensações se darão de forma mais plena.
A ligação do espírito com o mundo material exige a formação de diversos níveis energéticos, os quais estabelecem suaves fronteiras entre os dois mundos – o material e o espiritual. De forma simplória, costumamos definir tais níveis como sendo: o objetivo ou consciente, o subjetivo ou subconsciente e o superconsciente.
Cada um destes níveis representa um verdadeiro universo, com todas as leis necessárias para sua existência e seus respectivos relacionamentos. Assim, o mundo objetivo, correspondente ao mundo físico, mantém relacionamento com o homem físico, proporcionando a vida física onipresente; o mundo subjetivo, ou mundo dos sonhos, é o ambiente das ilusões e proporciona ao ser, quando dentro dos seus domínios, um universo onde tudo é possível e realizável, porém, sumamente transitório; o mundo da superconsciência, corresponde ao verdadeiro mundo espiritual, é o reino do espírito, onde não existem ilusões, mas a verdade absoluta governada por leis divinas.
O Homem Total, na verdade, reside nestes três universos, ou seja, o Ser no Universo Físico, pelo uso do seu corpo material; o Ser no Universo do Subconsciente através do seu corpo mental; e o Ser no Universo Espiritual, através do seu Espírito.
O Espírito, não se vincula ao corpo humano por mero acaso. Ele necessita da vivência do mundo material para seu próprio progresso, e a adquire graças ao poder de expressão no corpo físico, quando experimenta as emoções; as atitudes, e todas as formas de energias dali provenientes.
O Espírito busca no Ser a energia que somente ali pode ser encontrada, para seu crescimento e purificação Universal. Portanto, a Suprema Inteligência Universal procura dotar este Ser de todas as possibilidades para propiciar ao Espírito tão ensejado alimento.
Este relacionamento seria perfeito e, por consequência, estaríamos mais próximos de Deus, não fossem as forças contrárias, degradantes, originárias dos planos físico e mental, tais como egoísmo, orgulho, inveja, ciúme, tristeza, raiva, desesperança, e tantos outros, que desagregam e poluem o fluxo energético entre o Espiritual e o Material, criando distorções de toda ordem e, por isso, afastando-os do objetivo verdadeiro.
Dentre as forças degradantes, devemos enfatizar o egoismo, que na sua forma exacerbada, se constitui em uma das maiores forças negativas que afligem a humanidade. Tal sentimento é capaz de bloquear quase de forma total o fluxo de energia proveniente das esferas espirituais, impedindo que o Espírito no homem se manifeste de forma adequada.
Mas, como combater uma força de tamanha magnitude?
Existem diversas técnicas que podem ser aplicadas, mas todas exigem principalmente que seu pensamento gire em torno de viver no mundo, mas não pertencer a ele.
Para que seja recuperada a capacidade de relacionamento do Ser Humano com seu Universo Espiritual, deverão ser combatidas cada uma das negatividades até a extinção total.
A espiritualidade, incansavelmente, nos tem orientado neste sentido. Utilizando as formas mais diversas, através dos séculos. Nos tempos presentes, esta ajuda nos chega de forma cada vez mais clara e objetiva. O Livro dos Espíritos é, sobretudo, a mais contundente.
Não foi por casualidade que o Mestre Jesus resolveu nos visitar pessoalmente; nos transmitir face a face, palavra por palavra, a maneira correta de combater estes males e estar em harmonia com o Criador.
Jesus, não somente nos deu as fórmulas, como providenciou para que elas não se perdessem na posteridade. A Sua inteligência e conhecimento, que provinham diretamente de Deus, O iluminavam sem interrupção e dirigiam seus atos e palavras para que sua missão se cumprisse plenamente.
Jesus não veio ao Plano da Matéria para salvar nosso corpo material, pois este não necessita, visto ser transitório e sem significância por si só; não veio para salvar nosso Espírito, pois este é imortal, indestrutível e puro por natureza.
Jesus veio para salvar o relacionamento entre as condições humana e espiritual do Ser, expurgando deste canal todas as impurezas que pudessem distorcer ou poluir as informações que por ele transitam.
Conhecendo a restrição do tempo que possuía, e as dificuldades que se apresentariam no seu caminho pelas forças adversas, na tentativa de embargar sua missão, Jesus não se intimidou, mas imediatamente passou a executar seu propósito, reunindo pessoas que julgava estarem aptas para absorverem o conhecimento das verdades que seriam desveladas.
Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:26)
Se trocamos a palavra “aborrecer” pela palavra “desapegar”, poderemos entender mais claramente o significado do ensinamento para os dias atuais.
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:33)
Estes dois versículos, evidenciam claramente o intuito principal da preferência de Jesus no arrebanhar dos seus discípulos – a abnegação e humildade. Aqueles que não se enquadravam nestas advertências, certamente não teriam as condições mínimas para absorverem os ensinamentos que teriam que repassar no futuro, pois estariam mais preocupados com a família ou os bens materiais, ficando impossibilitados da condição de concentrarem-se em assuntos espirituais e, sobretudo, estarem sujeitos ao sofrimento da perseguição religiosa que viria posteriormente:
E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:27)
Este versículo esclarece este último detalhe.
Jesus, ao longo de toda sua missão, empregou a Lei de Providência, assim como outras leis às quais sempre atribuía como Leis Universais. Quando Ele afirmava:
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. “
(Lucas 14:28-30)
Ensinava de maneira clara que aquele que enseja concluir a obra que houvesse iniciado, deve proceder, a priori, de forma inequívoca, a programação da mesma.
Assim, devemos sempre proceder em todos nossos atos, durante toda nossa vida. O combate às forças reguladoras e deturpadoras da comunicação Homem versus Espírito, deve ser feito diariamente, de forma ininterrupta, pois que estamos constantemente sendo bombardeados pelas energias negativas que nos atingem, provenientes das mais diversas origens. A expressão: “Orai e Vigiai” representa toda a cautela que devemos ter contra estes inimigos invisíveis dos quais, quase sempre não damos a devida importância.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Escrito nas nuvens

Espaço verdadeiro em outro momento

Estranho Episódio: RA, escrito nas nuvens.

12/01/2018: Neste dia aconteceu um fato inusitado o qual foi complementado no dia seguinte, como tento descrever a seguir:

Tudo começou no primeiro dia do ano, 01 de janeiro de 2018. Uma discussão muito forte entre D. e L., respectivamente mãe e filho, com início de agressividade entre os dois, o que me obrigou a intervir, retirando D. do local e forçando, com palavras fortes, a me obedecer a qualquer preço. Depois, voltei para conversar com L., tentando acalmá-lo e deixar claro em sua consciência que sua desobediência e agressividade não eram atitudes corretas. O resultado disto tudo foi o afastamento de D. perante mim, deixando de falar comigo e me evitando em tudo. Desde então, me entristeci neste ambiente constrangedor. Minha tristeza perdurava e me deixava cada dia mais desmotivado de tudo. Não suporto clima de inimizades, principalmente em minha casa, com minha família.

Os dias se seguiram assim e eu, costumeiramente, procurava com frequência ligar para minha irmã e extravasar um pouco desta energia deprimente, conversando com ela e ouvindo seus conselhos.

Neste dia, 12 de janeiro, sexta-feira, pela manhã, sentei-me na varanda disposto a conversar um pouco com ela por telefone, pois me sentia bem "pra baixo".

De onde eu me encontrava sentado, podia visualizar uma grande parte do céu (veja foto), que naquele momento encontrava-se com bastante nuvens, algumas muito brancas e outras escuras (nuvens de chuva).

Mal começávamos nossa conversa, eu a interrompi. Eu disse pra ela: "N. eu estou lendo alguma coisa no céu - nas nuvens. Estou vendo perfeitamente as letras R e A, e existem outras que estão semi-obstruídas por nuvens escuras". Estas duas letras apareciam de forma perfeitas, como se houvessem sido escritas por uma máquina de escrever. Eram letras de fôrma e estavam uma ao lado da outra em perfeita harmonia. Não era o caso de uma nuvem que parecia um R ou um A, mas um "RA" perfeitamente escrito. Depois de alguns segundos, as letras, inclusive as que estavam sob a nuvem escura, foram borradas e depois desapareceram.

Depois deste episódio, eu continuei a conversa com minha irma N. sem mais enfatizar o fato ocorrido.

Entretanto, na noite do dia seguinte, eu via televisão deitado em minha cama já com o propósito de dormir. Após o término do programa que eu assistia, foi anunciado o programa seguinte. Então, chamou-me a atenção imediatamente, o título daquele programa pois o formato das letras eram iguais ao que eu observara nas nuvens e, ainda mais, as duas letras "RA" estavam ali na mesma formação. Eu já me levantava da cama para desligar a TV pois aquele programa não era do meu interesse, mas por instantes, fiquei paralisado olhando aquele texto.

Imediatamente começou a fluir em minha mente intuitivamente, a ligação entre os fatos ocorridos. Aquele programa que não era de costume assistir, era um programa de humor. Uma forte intuição me dizia que tudo aquilo era uma mensagem a mim dirigida, sugerindo que eu mudasse minha atitude e acabasse com aquela tristeza que só me prejudicava. Esta mensagem intuitiva ficou clara em minha mente e não tive outra opção senão atendê-la imediatamente. Quando, finalmente, sai do quarto já não possuía nenhum desânimo, mas um novo sentimento de alegria e renovação ocupava meu coração. Tudo então voltou ao normal.

Desde então, se fixou em mim ainda mais a convicção de que estamos sempre amparados, e que os nossos problemas diários, as dores e sofrimentos, e também as alegrias são compartilhados com amigos invisíveis que estão sempre dispostos a nos ajudar a carregar os fardos e comemorar as alegrias; às vezes, de maneira tão sólida que quase tropeçamos com eles.

Este fato, me fez pensar bastante sobre a circunstância de não estarmos sós em nenhuma ocasião e por isso, temos que ter confiança para enfrentar seja o que for, com a certeza de que estamos sempre na posição de francos favoritos.

Agradeço-te, amigo ou amiga invisível, mas que está sempre ao meu lado, sofrendo ou alegrando-se comigo. Que toda Força do Universo, que vem do Criador, te alimente e possibilite o amparo e o amor que nos une.