O
FENÔMENO DA PROJEÇÃO ASTRAL
O
assunto que passo a abordar, considero polêmico mas de enorme
relevância para todos. Relutei bastante antes de estar aqui, diante
do computador, digitando e imaginando a melhor maneira de transmitir,
de forma pelo menos confiável, este assunto. Na verdade, não existe
nenhuma novidade no que passarei a revelar; é antigo, muito antigo,
e falado, e explicado de diversas maneiras por muitas pessoas que
conhecem e praticam este “fenômeno”. Faz parte da própria
natureza humana e podemos considerar como uma das necessidades
essenciais para que a vida seja como ela é.
Em
primeiro lugar, é necessário falar sobre assuntos correlatos que,
sem os seus devidos conhecimentos e entendimentos, torna-se mais
difícil a compreensão do objeto em foco. Então, vamos tentar
argumentar sobre o primeiro deles: As Dimensões.
De
forma simplória, o que podemos entender por dimensões? Podemos
afirmar que são as medidas de uma forma geométrica. Por exemplo,
podemos entender que algo como uma linha seja uma forma
unidimensional, pois não possui nenhuma medida além do comprimento;
uma superfície plana, seria algo bidimensional, pois possui, além
do comprimento a medida de largura; um cubo, geometricamente possui
três dimensões – altura, largura e comprimento. Mas, como
poderíamos imaginar algo na quarta dimensão? E quais medidas seriam
acrescentadas? Com certeza estaríamos em apuros nesta definição ou
poderíamos optar por algo que julgássemos conveniente, mas
estaríamos entrando no campo da imaginação.
Notamos
então, que até a dimensão em que nos encontramos, é muito fácil
perceber as dimensões inferiores, e difícil visualizar a próxima.
Para seguir com o estudo que planejamos, vamos entender de outra
maneira o seu significado; considere dimensão como Plano de
Frequência Existencial, isto é, uma certa região onde prevalece
uma determinada gama de frequências. Como exemplo, lembre-se das
frequências que delimitam as cores visíveis, onde temos a cor
violeta na faixa de frequência 668-789THz; o azul na faixa de
606-668THz; etc. Então, facilmente podemos imaginar as infinitas
regiões, ou Planos de Existência. Considerando desta forma, podemos
entender o nosso plano tridimensional como uma região onde as
frequências energéticas propiciam a existência física tal como a
conhecemos. Indo além, podemos imaginar as infinidades de Planos
Existenciais, aquém e além do nosso. Perde o sentido, agora, falar
em Plano Tridimensional.
Então,
vamos esquecer a geometria e passemos a entender o Universo como uma
sequência de Planos, ou Dimensões, que se sucedem de forma
infinita. Neste ponto, já temos os subsídios necessários para
prosseguir em direção ao foco do nosso estudo. Entretanto, devemos
analisar mais alguns detalhes relativos aos Planos ou Dimensões.
Qual nossa posição em relação a tais Dimensões? Por que estamos
“presos” em uma única Dimensão que denominamos como 3D? Uma
resposta a esta questão seria dizer que não estamos “presos” em
uma única Dimensão. Contudo, para entender isto, temos que passar a
outras explicações sobre a relação do homem e o Universo, ou
seja, a infinidade de Dimensões que se sobrepõem.
Quando
olhamos a nossa volta, vemos os objetos que nos cercam. São coisas
que se assemelham a nós próprios pois possuem as nossas
características. Não poderia ser diferente, pois todas estão
dentro da mesma frequência existencial, ou seja, frequência
energética que dá sua forma. Se tivéssemos o dom de ampliar
indefinidamente aquilo que vemos, com certeza, poderíamos ver o que
focalizamos como um aglomerado energético em forma de luz;
semelhantemente veríamos todas as coisas que focalizássemos. Esta é
a matriz original da matéria – energia pura – átomos
aglutinados em variados modelos. Todo o Universo Material, com
infindáveis galáxias, com todas as estrelas, planetas, e todos os
corpos celestes, obedecem à mesma regra: estão dentro do campo de
frequência energética que constitui a matéria.
Quando
falamos das formas definidas pelos aglomerados atômicos, não
podemos deixar de pensar: “Que força imensa obriga aqueles átomos
a se manifestarem assumindo as formas mais variadas? Como podem
obedecer a uma ‘lei’ que os direciona e os obriga a agirem
obedecendo a regras desconhecidas, mas que conseguem colocar ordem no
que poderia ser um verdadeiro caos?”. Estas conjecturas nos
conduzem a imaginar que existe algo mais que pura energia,
desordenada e espalhada pelos vácuos dos espaços interdimensionais.
Temos que admitir que a energia, seja na forma que for, por si só
não poderia realizar as maravilhas que temos ocasião de presenciar.
Não nos resta apenas imaginar, mas acreditar que uma força
inteligente, muito além da nossa compreensão age continuamente
sobre todo o universo e, por semelhança, sobre todas as Dimensões.
A
mesma dificuldade que temos em elaborar as medidas geométricas que
poderiam compor dimensões superiores à nossa, também acontece à
nossa mente quando temos que imaginar situações que estão fora do
escopo desta nossa dimensão. Isto ocorre porque nosso cérebro não
possui as informações devidas para realizar as comparações
necessárias ao entendimento, dentro dos parâmetros da dimensão
atual. Resta-nos satisfazer nossa apreensão utilizando o poder da
imaginação, ou seja, através da concepção podemos penetrar em
outras dimensões. Mas, de onde surgiu este novo paradigma que
denominamos “imaginação”?. Assim como as forças que
estabelecem a ordem no universo nos leva a acreditar na existência
de algo sutil e de suprema inteligência dirigindo este universo e,
por consequência, todos os infinitos universos existentes; também
nos faz crer que atuam sobre nós, criaturas humanas, nos
transferindo um pouco de si, ou seja, inteligência, imaginação,
razão, as sensações, etc, e principalmente a Consciência.
A
imaginação, a razão e a inteligência nos dão a certeza de que as
características desta Força que se transmite por todas as dimensões
se manifesta em cada uma delas transmitindo suas características de
acordo com a estrutura em que a mesma se projeta. Assim, todo ser
vivente, traz em si algumas características herdadas desta
inteligência suprema, criadora. As plantas, até onde sua estrutura
suporta manifestar; os animais, algo mais complexo, podem herdar um
pouco mais; e o homem, como a matriz mais avançada, tem como herança
maiores dotes desta força. Dentre tais, temos que considerar a
Consciência como a mais relevante. É através da Consciência que
nós, seres humanos, nos relacionamos neste e nos demais Planos da
Existência.
Podemos
afirmar, com segurança, que nossa existência é definida pela nossa Consciência. Em outras palavras, nós estamos onde está nossa
Consciência. Seja em qual Plano for, se ali está focada nossa
Consciência, ali também transcorre nossa vida. Neste momento, minha
Consciência está focada aqui, no Plano que denominamos como
Material; e aqui estou digitando esta mensagem. Isto não implica em
dizer que estamos ausentes nos demais Planos Existenciais. Estamos
ligados a todos, mas pertencemos a apenas um – aquele em que a
Consciência está focada. Podemos fazer analogia com o teclado de um
piano; ele possui dezenas de notas e acordes, mas se toca uma de cada
vez.
Resta
ainda uma última afirmação para seguirmos firmes na direção
nosso objetivo. Esta afirmação talvez seja a mais importante para
se alcançar êxito nas tentativas que poderemos fazer mais adiante.
Acredite com firmeza que esta Consciência de que falamos acima, é
apenas um atributo da Força Maior, combinado a ele, possuímos
outros atributos que poderão ou não sobressaírem no Plano que
esteja ativo. Relembremos aquela força que se sobrepõe à força
dos átomos e os domina a ponto de construir com eles as formas mais
convenientes para sua própria manifestação. Assim, quando a
Inteligência precisa manifestar-se na forma de um planeta, ela cria
um planeta; se deseja manifestar-se na forma de uma árvore, então,
cria uma árvore, se deseja manifestar-se na forma humana, cria então
o homem, com todos seus atributos. Desta forma, temos que considerar
que o corpo, formado pelos aglomerados de átomos, é apenas a forma
adequada para a manifestação de uma força superior. Com estas
considerações, pretendo passar o entendimento de que o nosso corpo
material é apenas a residência do Ser Verdadeiro – a manifestação
Divina.
Aqui,
talvez caiba uma explicação aos amigos que, como eu, acreditam na
reencarnação. Como tudo isto pode se encaixar, de forma que não
contradiga a doutrina que prega a reencarnação? Devemos lembrar o
que dissemos acima, referente ao fato da dificuldade de raciocinarmos
com bases em situações que estão fora do nosso Plano de
Existência. Devemos lembrar também que a Força que doma os átomos,
e que mantém, não apenas um, mas todos os Universos em completa
harmonia, sendo de infinita sabedoria, saberia facilmente manipular
esta situação. Resta lembrar que estamos ligados através da
Consciência em Todos os Planos e que onde esta consciência estiver
focada, ali também estaremos com nosso corpo formado. A
reencarnação, considerando estas afirmativas, seria apenas a
transferência do foco da Consciência do Plano Espiritual, ou onde
ela estiver, para o Plano Material, ou outro qualquer, onde a
Inteligência Suprema determinar. A maneira como isto acontece faz
parte de outro estudo e, portanto não faremos menção a respeito
disto.
Tudo
o que foi dito acima, tem como principal objetivo dar ênfase à
afirmação da existência do Corpo Astral, considerando o Astral
como um Plano imediatamente superior ao que denominamos de Plano
Material, aquele em que nos encontramos agora! Não somente o Corpo
Astral, mas também muitos outros corpos poderão ter existência e
vivência real, seja em qual Plano for, se para lá dirigirmos nossa
Consciência. Contudo, consideremos apenas o Plano Astral, que é o
centro do nosso estudo.
Chegamos,
finalmente, ao nosso objetivo principal, ou seja, a projeção no
Plano Astral, da nossa Consciência. As perguntas que poderão
aparecer neste momento seriam da forma: “Existe mesmo este Plano
Astral?”; “Como poderia alguém passar para tal Plano?”; “Se
for possível, é difícil ou fácil realizar tal experiência?”;
“...e se isto acontecer, o que faço”; “...e os perigos? Corro
algum risco?”; etc. Existiriam dezenas ou centenas de dúvidas a
respeito deste fenômeno e, com toda razão, pois não é algo comum,
que se conviva no dia-a-dia. Entretanto, podemos reiterar que, embora
não seja algo do conhecimento e vivência pública, convivemos com
este fenômeno diariamente, pois naturalmente, e de forma
inconsciente, realizamos esta saída durante nossos sonos profundos.
A
Força de Infinita Sabedoria, que nos proporcionou este corpo para
nele expressar-se à Sua conveniência, nos legou também uma série
de atributos que estão ativos ou adormecidos, ou que atuam de forma
automática, involuntária. Dentre eles, está a que luta pela
preservação do corpo, fornecendo todo necessário para sua
sobrevivência em quaisquer situações. Esta força, que possuímos
e que, na maioria absoluta das pessoas, passa despercebida, atua de
forma absoluta em todos os momentos de sua vida. Esta, é a maior
força entre todas as que nos foram legadas. É esta mesma força que
obriga nossa consciência a se projetar no Astral, em corpo criado à
semelhança do físico, enquanto este mesmo corpo físico se
restabelece energeticamente. Poderia se afirmar que se não ocorresse
tal situação, o corpo físico envelheceria rapidamente e não teria
condições para abrigar a vida por longo tempo.
Esta
é a forma natural da Projeção da Consciência no Corpo Astral.
Entretanto, existe a possibilidade de realizar esta projeção de
forma consciente, ou seja, pelo nosso desejo, no momento que acharmos
conveniente. A principal diferença entre a primeira e a segunda
forma, é o grau de consciência com que a mesma é realizada. Na
forma natural, o fenômeno acontece durante o sono profundo, quando a
consciência se transfere no estado subconsciente, portanto, quando
retornamos ao corpo físico, pouca coisa ou nada lembramos.
Entretanto, quando realizamos a projeção pelo segundo método, ou
seja, com nossa consciência no modo ativo, ela se mantém esperta no
corpo astral e, quando retorna, traz consigo todas as recordações
da vivência no outro plano.
Respondendo
a algumas das perguntas supostamente feitas acima, tentaremos
esclarecer alguns detalhes que podem comprometer a experiência.
Existe
o Plano Astral? - esta pergunta já está respondida pelos
esclarecimentos feitos acima.
Como
poderia alguém passar para tal Plano? - Em primeiro lugar, lembre-se
que sua vida acontece onde sua consciência está focada. Existem
muitos métodos utilizados para realizar a Projeção de forma
consciente. Procure um que se ajuste ao seu jeito de ser – este
será o melhor método pra você. No final deste artigo mostrarei o
meu método, mas não o considere como o melhor, procure outros e
veja em cada um aquele que melhor lhe atende.
É
difícil ou fácil de realizar? - depende de cada um. Pode ser fácil,
e existem pessoas que realizam sem nenhum esforço; já vem de berço.
Entretanto, para outros, parece difícil, mas não impossível,
lembre que isto é algo natural que você realiza, inconscientemente,
todas as noites. A dificuldade, possivelmente, seja por motivo da
falta de método adequado ou da persistência necessária. Também,
pode ocorrer a dificuldade em virtude da existência de sentimentos
que impedem a ocorrência, exemplo: medo.
E
se acontecer, o que faço? - realize o que estiver a sua frente.
Esteja convicto de que você não se sentirá um estranho. O que
fizer será feito naturalmente, como se você sempre estivesse ali.
Se o ambiente lhe parecer estranho, aproveite para explorar. Sinta-se
em casa!
E
os perigos…? - Embora possa acontecer algo que tente afugentá-lo,
amedrontá-lo, ou ameaçá-lo, nada poderá atingi-lo de forma
definitiva. Num piscar de olhos, você estará de volta ao seu
refúgio inexpugnável – seu corpo físico. Além disto, existem os
Protetores que estão sempre ativos para prestar socorro a quem
reclama. Então, antes de iniciar esta empreitada, tenha bons
pensamentos; realize uma prece convocando a sua proteção – isto
será o suficiente.
Para
complementar este estudo, passo a vocês o meu método de realização,
baseado no conteúdo acima:
O
principal para executar este método é você não somente imaginar e
não somente crer na existência do corpo astral. Você tem que
senti-lo. Para que isto aconteça, comece quebrando o sentimento de
que você é o que seu corpo material representa. Pense a todo
momento possível que você está no seu corpo, mas que você não é
ele. Sinta esta dualidade até que não haja mais nenhuma dúvida.
Quando
você for capaz de visualizar-se independente do corpo material,
estará a meio caminho do seu objetivo.
O
segundo passo é mais simples: procure um momento, em qualquer lugar,
com a certeza de que nada poderá prejudicar seu relaxamento. Sim, o
relaxamento é extremamente necessário. Quando houver esta condição,
faça o relaxamento do corpo obedecendo algum método seu, pessoal,
ou utilize este que vou lhe passar:
-
Sente-se com a coluna ereta e as pernas cruzadas ou ao longo do
assento, da forma que for mais agradável ao seu relaxamento. Ou
deite-se de forma que se sinta confortável.
-
Feche os olhos para não ser atraído por alguma distração visual.
O ideal seria o ambiente em que nenhum fenômeno físico pudesse lhe
distrair.
-
Dirija seu pensamento para os seus pés. Mantenha ali sua consciência
até sentir um certo formigamento nos pés.
-
Eleve o pensamento para as pernas e faça o mesmo que fez para os
pés.
-
Faça o mesmo para as coxas, quadris, ventre, tórax, mãos, braços,
ombros, pescoço, face, cabeça.
-
Enquanto executava as ações acima, a respiração seria lenta,
enchendo os pulmões, mantendo por 3 segundos e depois expirando
devagar, sempre pelo nariz.
Execute
o exercício acima pelo menos 3 vezes, desde que não se sinta
cansado. Mantenha
a respiração lenta sem esforço.
Terceiro
passo: imagine seu corpo (astral) flutuando acima de você. Fixe sua
consciência nele. Não se deixe distrair por nada do corpo material,
procure não senti-lo. Quando você sentir que sua consciência está
focada no corpo astral que flutua acima do corpo físico, tente
mover-se de alguma forma (o corpo astral) – para os lados,
rodopiando, para um lado ou para o outro. Movimente-se.
Se
a sorte lhe sorrir, você será lançado no Plano Astral plenamente
consciente.
Gostaria
de lhe dizer que, além de tudo de bom que esta experiência lhe
proporciona, o melhor de tudo está na própria visualização do
Astral. A beleza das cores em tudo é fantástico. As Consciências
que lá se encontram, quando amigas, o que geralmente acontece, te
oferecem uma paz que jamais será encontrada aqui no nosso velho 3D.
Procure exercer a sua vontade para realizar o que desejar. A tristeza
só acontece quando você retorna de forma quase sempre automática,
e fica a lembrança daquele ambiente tão maravilhoso.