domingo, 21 de maio de 2023

Domine suas emoções e seja o senhor de sua alma




As emoções são parte integrante da nossa experiência humana. Elas nos ajudam a sentir, a se conectar, a se expressar e a tomar decisões. Mas as emoções também podem nos atrapalhar, nos confundir, nos paralisar e nos prejudicar. Como podemos então encontrar um equilíbrio entre as nossas emoções e a nossa razão? Como podemos dominar as nossas emoções e ser o senhor de nossa alma?

Neste artigo, vamos explorar algumas estratégias para lidar com as nossas emoções de forma saudável e produtiva. Vamos ver como podemos reconhecer, compreender, aceitar e regular as nossas emoções, sem deixar que elas nos dominem ou nos impeçam de alcançar os nossos objetivos.

Reconhecer as emoções


O primeiro passo para dominar as nossas emoções é reconhecê-las. Muitas vezes, nós ignoramos ou negamos as nossas emoções, achando que elas são irracionais, inconvenientes ou indesejáveis. Mas isso só faz com que elas se acumulem e se tornem mais intensas e difíceis de controlar.

Para reconhecer as nossas emoções, precisamos estar atentos aos sinais que elas nos enviam. As emoções se manifestam de diversas formas: através de sensações físicas, pensamentos, comportamentos e expressões faciais. Por exemplo, quando estamos com raiva, podemos sentir o coração acelerado, ter pensamentos de vingança, gritar ou franzir a testa. Quando estamos com medo, podemos sentir um frio na barriga, ter pensamentos de perigo, fugir ou tremer. Quando estamos com alegria, podemos sentir uma leveza no peito, ter pensamentos de gratidão, sorrir ou abraçar alguém.

Ao reconhecer as nossas emoções, podemos dar um nome a elas e identificar o que as está causando. Isso nos ajuda a entender melhor o que estamos sentindo e por quê. Também nos ajuda a perceber que as emoções são temporárias e que elas não definem quem somos.

Compreender as emoções


O segundo passo para dominar as nossas emoções é compreendê-las. As emoções não são boas nem más, elas são apenas reações naturais aos estímulos internos ou externos que recebemos. As emoções têm uma função adaptativa: elas nos informam sobre as nossas necessidades, os nossos valores e os nossos interesses. Elas também nos motivam a agir de acordo com esses fatores.

Para compreender as nossas emoções, precisamos analisar o que elas estão nos comunicando e o que elas estão nos pedindo para fazer. Por exemplo, quando estamos com tristeza, isso pode significar que perdemos algo ou alguém importante para nós, e que precisamos de apoio e consolo. Quando estamos com ansiedade, isso pode significar que estamos diante de um desafio ou uma ameaça potencial, e que precisamos de preparação e segurança. Quando estamos com orgulho, isso pode significar que realizamos algo significativo para nós, e que precisamos de reconhecimento e valorização.

Ao compreender as nossas emoções, podemos dar um sentido a elas e aproveitar os seus benefícios. Também podemos evitar os seus malefícios, como o excesso ou a falta de emoção, que podem gerar problemas como o estresse, a depressão ou a apatia.

Aceitar as emoções


O terceiro passo para dominar as nossas emoções é aceitá-las. Aceitar as nossas emoções significa respeitá-las e validá-las, sem julgá-las ou criticá-las. Muitas vezes, nós tentamos reprimir ou mudar as nossas emoções, achando que elas são erradas ou inadequadas. Mas isso só faz com que elas se tornem mais fortes e resistentes.

Para aceitar as nossas emoções, precisamos adotar uma atitude de compaixão e curiosidade em relação a elas. Precisamos reconhecer que elas são parte de nós e que têm uma razão de ser. Precisamos também permitir que elas se expressem de forma adequada e saudável.

Ao aceitar as nossas emoções, podemos reduzir o seu impacto negativo e aumentar o seu potencial positivo. Também podemos criar uma relação mais harmoniosa entre nós mesmos e as nossas emoções.

Regular as emoções


O quarto passo para dominar as nossas emoções é regular as nossas emoções. Regular as nossas emoções significa gerenciá-las e modulá-las de forma consciente e intencional. Isso não significa controlar ou eliminar as nossas emoções, mas sim ajustá-las à situação e ao objetivo que temos em mente.

Para regular as nossas emoções, precisamos usar estratégias eficazes e adaptativas que nos ajudem a lidar com elas de forma construtiva e equilibrada. Algumas dessas estratégias são:

- Respirar profundamente: A respiração profunda ajuda a acalmar o sistema nervoso e a reduzir os níveis de estresse e ansiedade.

- Pensar positivamente:
O pensamento positivo ajuda a focar nas soluções em vez dos problemas e a aumentar a autoestima e a confiança.

- Expressar-se: A expressão emocional ajuda a liberar as tensões acumuladas e a compartilhar os sentimentos com outras pessoas.

- Distrair-se: A distração ajuda a mudar o foco da atenção para algo mais prazeroso ou relaxante.

- Meditar: A meditação ajuda a desenvolver a consciência plena (mindfulness) e a cultivar uma atitude de aceitação e serenidade em relação às experiências emocionais.

Ao regular as nossas emoções, podemos aumentar o nosso bem-estar emocional e melhorar o nosso desempenho pessoal e profissional.

Conclusão


Dominar as nossas emoções é um desafio constante na nossa vida. Mas é também uma oportunidade de crescimento pessoal e desenvolvimento humano. Ao reconhecer, compreender, aceitar e regular as nossas emoções, podemos ser o senhor da nossa alma e viver de forma mais plena e feliz.

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Referências

- Goleman D (1995). Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva.

- Gross JJ (2015). Emotion regulation: Current status and future prospects. Psychological Inquiry 26(1): 1-26.

- Mayer JD & Salovey P (1997). What is emotional intelligence? In P Salovey & D Sluyter (Eds.), Emotional development and emotional intelligence: Implications for educators (pp 3-31). New York: Basic Books.

- Santos A & Gomes A (2010). Educação emocional: Programa para desenvolver a inteligência emocional nas crianças (6ª ed.). Porto Alegre: Artmed.

- Siegel DJ (2012). O cérebro no mundo digital: Os desafios da mente na era da tecnologia (2ª ed.). São Paulo: Artmed.



sábado, 13 de maio de 2023

A Influência do Espiritismo Antes e Após a Morte.



A questão 165 do Livro dos Espíritos de Allan Kardec questiona o seguinte: O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração, mais ou menos longa, da perturbação? 

Esse é um tema muito interessante e importante para os estudiosos e praticantes do Espiritismo, pois diz respeito ao estado da alma após a morte do corpo físico. A perturbação é o período de confusão e desorientação que muitos espíritos experimentam ao se desligarem da matéria. Ela pode variar de intensidade e duração, dependendo de vários fatores, como o grau de evolução moral, o tipo de morte, o apego às coisas terrenas, a consciência do desencarne, etc.

Segundo Allan Kardec, o conhecimento do Espiritismo pode ajudar a diminuir a perturbação, pois esclarece o espírito sobre a sua verdadeira condição e destino. O Espiritismo ensina que a morte não é o fim da existência, mas uma transição para uma nova fase de aprendizado e progresso. O Espiritismo também mostra que os laços de amor e amizade não se rompem com a separação física, mas se fortalecem pela comunhão espiritual. Além disso, o Espiritismo incentiva o espírito a praticar o bem e a se libertar das paixões e vícios que o escravizam à matéria.

Portanto, o conhecimento do Espiritismo pode ser um grande aliado para o espírito enfrentar o momento do desencarne com serenidade e confiança, evitando assim prolongar a sua perturbação. No entanto, é preciso ressaltar que o conhecimento teórico não basta por si só. É preciso vivenciar os princípios espíritas na prática, buscando a reforma íntima e a melhoria moral. Somente assim o espírito poderá se preparar para a sua nova jornada no plano espiritual.

Como vivenciar os princípios espíritas na prática, buscando a reforma íntima e a melhoria moral?

Os princípios espíritas são os fundamentos da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec no século XIX, a partir da comunicação com os espíritos superiores. Segundo Kardec, o Espiritismo é uma ciência que estuda a origem, a natureza e o destino dos espíritos, bem como as relações entre o mundo material e o mundo espiritual.

Entre os princípios espíritas, podemos destacar cinco:

1 - A existência de Deus como a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

2 - A existência e a sobrevivência da alma ou espírito, que é o princípio inteligente do universo, criado por Deus, simples e ignorante, mas dotado de livre-arbítrio e destinado à evolução constante. A alma sobrevive à morte do corpo físico e retorna ao plano espiritual, de onde veio ao reencarnar.

3 - A pluralidade das existências ou reencarnação, que é o processo pelo qual o espírito encarna diversas vezes na Terra ou em outros mundos habitados, para adquirir novos conhecimentos e experiências que lhe permitam progredir moral e intelectualmente. A reencarnação é uma oportunidade de reparar os erros cometidos em vidas passadas e de desenvolver as virtudes necessárias para a felicidade.

4 - A comunicabilidade dos espíritos ou mediunidade, que é a capacidade de estabelecer contato entre o mundo físico e o mundo espiritual, por meio de pessoas dotadas de sensibilidade especial para captar as mensagens dos espíritos desencarnados. A mediunidade é um dom natural que deve ser usado com responsabilidade e caridade, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo.

5 - A lei de causa e efeito ou justiça divina, que estabelece que toda ação gera uma reação correspondente, no plano moral. Assim, o espírito colhe os frutos de suas escolhas, seja na mesma existência ou em existências futuras. Nada acontece por acaso ou por capricho divino. Tudo tem uma razão de ser e visa ao aperfeiçoamento do espírito.

Esses princípios espíritas não são apenas conceitos teóricos que devem ser estudados e aceitos pela razão. Eles são também orientações práticas que devem ser vivenciadas no dia a dia, buscando a reforma íntima e a melhoria moral. Reforma íntima significa mudar os hábitos nocivos, as tendências viciosas e as paixões inferiores que nos afastam do bem. Melhoria moral significa cultivar as qualidades nobres, as virtudes elevadas e os sentimentos puros que nos aproximam de Deus.

Vivenciar os princípios espíritas na prática designa:

1 - Reconhecer a existência de Deus como Pai amoroso e justo que nos criou para sermos felizes e nos concede todas as oportunidades necessárias para o nosso progresso.

2 - Valorizar a vida como uma dádiva divina e uma ocasião de aprendizado. Cuidar do corpo físico como um instrumento temporário para a evolução do espírito. Respeitar a vida dos outros seres como manifestações da obra divina.

3 - Aceitar a reencarnação como uma lei natural e sábia que nos permite viver de acordo com os ensinamentos de Jesus, que são a base da doutrina espírita. Significa amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, praticar a caridade, o perdão, a humildade, a paciência e a resignação. Significa também reconhecer a imortalidade da alma, a reencarnação, a lei de causa e efeito e a comunicação com os espíritos. Significa ainda buscar o autoconhecimento, o aperfeiçoamento moral e intelectual e a harmonia com as leis divinas.

Vivenciar os princípios espíritas na prática não é uma tarefa fácil, pois exige esforço, disciplina, vigilância e renúncia. É um processo contínuo de aprendizado e transformação, que requer fé raciocinada, estudo, oração e meditação. É um desafio que nos convida a superar nossas imperfeições, vícios e paixões, e a desenvolver nossas virtudes, talentos e potencialidades.

No entanto, vivenciar os princípios espíritas na prática é também uma fonte de felicidade, paz e consolo. É uma forma de nos aproximarmos de Deus, de nossos irmãos encarnados e desencarnados, e de nós mesmos. É uma maneira de colaborarmos com o progresso da humanidade e de cumprirmos nossa missão na Terra. É uma oportunidade de evoluirmos espiritualmente e de nos prepararmos para a vida futura.




sábado, 6 de maio de 2023

Como entender a correlação existente entre a Expansão da Consciência e o estudo da espiritualidade baseada no kardecismo.


A Expansão da Consciência é um processo de ampliação das percepções sobre si mesmo e sobre o universo, que nos leva a um maior autoconhecimento, liberdade e amor. O estudo da espiritualidade baseada no kardecismo é uma forma de buscar essa expansão, através dos ensinamentos da doutrina espírita, que nos revela a natureza e o destino dos espíritos, bem como as leis morais que regem a vida.

O kardecismo é uma doutrina que se baseia nas obras de Allan Kardec, codificador do espiritismo, que reuniu as comunicações dos espíritos superiores através de médiuns. O espiritismo nos ensina que somos espíritos imortais, que reencarnam diversas vezes na Terra, com o objetivo de evoluir moral e intelectualmente. A evolução espiritual é a lei do progresso, que nos impulsiona a superar nossas imperfeições e nos aproximar de Deus.

A correlação entre a Expansão da Consciência e o estudo da espiritualidade baseada no kardecismo é evidente, pois ambos visam o mesmo fim: o despertar da consciência para a realidade espiritual e para a nossa missão na Terra. Ao estudarmos o kardecismo, compreendemos melhor quem somos, de onde viemos, para onde vamos e qual o sentido da vida. Assim, podemos fazer escolhas mais conscientes e alinhadas com os valores divinos, como o amor, a caridade, a fé e a resignação.

O estudo da espiritualidade baseada no kardecismo nos ajuda a expandir a consciência de diversas formas, tais como:

- Nos fazendo entender que somos responsáveis pelas nossas ações e pelas suas consequências, tanto nesta como em outras vidas;

- Nos mostrando que somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai, e que devemos nos auxiliar mutuamente;

- Nos revelando que há uma vida após a morte e que podemos nos comunicar com os espíritos desencarnados;

- Nos incentivando a praticar o bem sem olhar a quem, seguindo o exemplo de Jesus Cristo;

- Nos orientando a buscar o autoaperfeiçoamento através do estudo, da meditação e da oração;

- Nos consolando nas horas de aflição e nos fortalecendo nas provas e expiações;

- Nos esclarecendo sobre as leis divinas que regem o universo e sobre os planos superiores da existência.

Portanto, podemos concluir que entender a correlação existente entre a Expansão da Consciência e o estudo da espiritualidade baseada no kardecismo é fundamental para quem deseja evoluir como pessoa e como espírito. Através dessa correlação, podemos ampliar nossos horizontes e nos conectar com a nossa essência divina.

Técnicas de Expansão da Consciência





A TÉCNICA DE CONCENTRAÇÃO HONG-SO

A técnica de concentração “Hong-So” é uma prática milenar que visa acalmar a mente e aumentar a consciência. O nome significa “respiração vermelha” em coreano, e se refere ao fato de que a respiração é a fonte de energia vital (chi) que circula pelo corpo.


A técnica de "Hong-So" é baseada na repetição mental de um mantra que significa "Eu sou Ele". O mantra é sincronizado com a respiração, de forma que se pronuncia "Hong" na inspiração e "So" na expiração. O objetivo é concentrar-se no som do mantra e no ponto entre as sobrancelhas, onde se localiza o olho espiritual. Dessa forma, a mente se acalma e se interioriza, preparando-se para a percepção da presença divina.

O objetivo é focar a atenção na respiração e nos sons internos, evitando distrações externas ou pensamentos indesejados. Dessa forma, a mente se torna mais clara e serena, e o corpo mais relaxado e saudável. O ideal é fazer isso em um ambiente tranquilo, com uma postura confortável e os olhos fechados.

A técnica de concentração “Hong-So” pode trazer diversos benefícios para quem a pratica regularmente, tais como:

- Redução do estresse e da ansiedade

- Melhora do humor e da autoestima

- Aumento da criatividade e da memória

- Melhora da qualidade do sono e do sistema imunológico

- Desenvolvimento da intuição e da espiritualidade

“Hong-So” é uma forma simples e eficaz de cuidar da saúde mental e física, além de proporcionar uma maior conexão com o próprio ser e com o universo. Experimente fazer essa prática por alguns minutos todos os dias, e observe os resultados positivos em sua vida.

A relação entre esta técnica e os ensinamentos de Paramahansa Yogananda.

Neste artigo, vamos explorar a conexão entre a técnica de meditação que a você está sendo apresentada e os ensinamentos de Paramahansa Yogananda, um dos maiores mestres espirituais da Índia e do Ocidente.

Paramahansa Yogananda nasceu na Índia em 1893 e desde cedo demonstrou uma profunda sede por Deus. Ele encontrou seu guru, Swami Sri Yukteswar, aos 17 anos e recebeu dele a iniciação na Kriya Yoga, uma antiga ciência sagrada que acelera o desenvolvimento espiritual do praticante.

Em 1920, Yogananda foi enviado por seu guru para o Ocidente, com a missão de difundir a mensagem universal da Yoga e da união com Deus. Ele fundou a Self-Realization Fellowship (SRF), uma organização sem fins lucrativos que continua seu trabalho até hoje, oferecendo lições por correspondência que ensinam as técnicas de meditação e os princípios éticos da vida espiritual.

A técnica aqui relatada faz parte dessas lições e é baseada nos ensinamentos de Yogananda. Ela tem como objetivo acalmar a mente, concentrar a atenção e sintonizar-se com a presença divina dentro de você. Ela também é preparatória para recebimento da iniciação na Kriya Yoga, quando você estiver pronto.

Yogananda afirmou que a meditação é o método científico para alcançar a realização do Ser, ou seja, a percepção da nossa verdadeira natureza como filhos de Deus. Ele disse: "A meditação é o caminho real para alcançar o reino dos céus, o reino da felicidade dentro de você".

Ao praticar esta técnica regularmente, você seguirá os passos de Yogananda e de muitos outros santos e sábios que dedicaram suas vidas à busca de Deus. Você estará também contribuindo para a paz e o bem-estar do mundo, pois, como disse Yogananda: "A paz individual contribui invariavelmente para a paz universal".

"Hong-So" é, então, uma das técnica de meditação ensinada por Paramahansa Yogananda. Ele introduziu a meditação e o Kriya Yoga para milhões de pessoas na Índia e na América. Seu livro Autobiografia de um Iogue é considerado uma das "100 melhores obras espirituais do século 20" .

Outros Mestres utilizaram esta técnica.

Além de Paramahansa Yogananda, outros mestres que utilizaram a técnica de "Hong-So" foram seus discípulos diretos, como Swami Sri Yukteswar, Swami Kriyananda e Nayaswami Diksha. Eles ensinaram a técnica para milhares de estudantes ao redor do mundo, através de livros, cursos e retiros. A técnica de "Hong-So" é considerada uma das mais altas técnicas de concentração e um passo essencial para o Kriya Yoga .

Se você quer aprender mais sobre a técnica de "Hong-So" e seus benefícios, recomendo que assista ao vídeo da Nayaswami Diksha , leia o guia para iniciantes do site Kriya Yoga Home Study ou participe de um curso ou retiro de meditação da Ananda Sangha. Você verá como essa técnica simples pode transformar sua vida e levá-lo a uma maior consciência de si mesmo e de Deus.

A Kriya Yoga

Paramahansa Yogananda difundiu a técnica de Kriya Yoga no Ocidente. Em seu famoso livro Autobiografia de um Iogue, ele conta sua jornada espiritual e seus encontros com diversos santos e sábios da Índia. Mas ele não foi o único a praticar e ensinar essa técnica milenar de meditação.

A Kriya Yoga é uma ciência sagrada que remonta aos tempos antigos, quando foi revelada por Deus aos rishis, os videntes iluminados da Índia. Ela consiste em uma série de exercícios de respiração, concentração e interiorização que levam o praticante a experimentar o estado de união com o Ser Supremo. A palavra kriya significa "ação" ou "movimento", e yoga significa "união" ou "comunhão". Portanto, Kriya Yoga é a "ação de união com Deus".

Segundo Paramahansa Yogananda, a Kriya Yoga foi transmitida de mestre a discípulo ao longo dos séculos, formando uma linhagem espiritual ininterrupta. Ele afirmou que seu guru, Swami Sri Yukteswar, recebeu a iniciação na Kriya Yoga de seu mestre, Lahiri Mahasaya, que por sua vez foi iniciado por Babaji, o grande avatar imortal que vive nos Himalaias. Babaji é considerado o guardião da Kriya Yoga na era atual, e ele ressuscitou essa técnica para o benefício da humanidade.

Além desses mestres, muitos outros santos e iogues da Índia também praticaram e ensinaram a Kriya Yoga, como Patanjali, o autor dos Yoga Sutras, Shankara, o grande filósofo vedantista, Kabir, o poeta místico, Ramakrishna, o santo extático de Dakshineswar, Vivekananda, o discípulo de Ramakrishna que levou o Vedanta ao Ocidente, Ramana Maharshi, o sábio do Arunachala, e muitos outros.

A Kriya Yoga é uma técnica universal que pode ser praticada por qualquer pessoa que deseje conhecer a verdade sobre si mesmo e sobre Deus. Ela não exige nenhuma crença ou dogma específico, mas apenas sinceridade e dedicação. Ela é um caminho direto para a realização do Ser, que é a meta suprema de todas as religiões e filosofias. Como disse Paramahansa Yogananda: "A Kriya Yoga é a forma mais fácil, mais eficaz e mais científica de alcançar a meta da vida: a união com o Espírito".

Cultivar relações saudáveis e amorosas com as pessoas que te fazem bem.



As relações humanas são uma parte essencial da nossa vida. Elas nos proporcionam apoio, afeto, companhia e aprendizado. No entanto, nem todas as relações são benéficas para o nosso bem-estar. Algumas podem ser tóxicas, abusivas, desrespeitosas ou desinteressadas. Por isso, é importante saber escolher e cultivar as relações que nos fazem bem e nos ajudam a crescer como pessoas.

Mas como podemos identificar e manter as relações saudáveis e amorosas na nossa vida? Aqui vão algumas dicas:

- Busque pessoas que compartilhem os seus valores, interesses e objetivos. Isso não significa que você tenha que concordar em tudo com elas, mas sim que vocês tenham uma visão de mundo compatível e respeitem as diferenças.

- Comunique-se de forma clara, honesta e empática. A comunicação é a base de qualquer relação. Expressar os seus sentimentos, pensamentos e necessidades de forma respeitosa e compreensiva é essencial para criar um vínculo de confiança e intimidade com as pessoas que você ama.

- Demonstre o seu apreço e reconhecimento. As pessoas que te fazem bem merecem saber o quanto elas são importantes para você. Mostre o seu carinho, gratidão e admiração por elas através de palavras, gestos e atitudes. Valorize as suas qualidades, apoie os seus sonhos e celebre as suas conquistas.

- Respeite os limites e a individualidade de cada um. As relações saudáveis e amorosas não são possessivas nem sufocantes. Elas permitem que cada um tenha o seu espaço, tempo e liberdade para ser quem é e fazer o que gosta. Respeite as opiniões, escolhas e preferências das pessoas que você ama, mesmo que sejam diferentes das suas. Não tente mudá-las ou controlá-las.

- Invista tempo e energia nas suas relações. As relações saudáveis e amorosas não se mantêm sozinhas. Elas exigem dedicação, compromisso e cuidado. Procure estar presente na vida das pessoas que te fazem bem, seja fisicamente ou virtualmente. Demonstre interesse pelo que elas estão vivendo, ouça-as com atenção, ofereça o seu apoio e conselho quando necessário. Também procure criar momentos de qualidade com elas, seja para conversar, se divertir ou relaxar.

Cultivar relações saudáveis e amorosas com as pessoas que te fazem bem é uma forma de cuidar de si mesmo e dos outros. Essas relações nos trazem felicidade, paz, segurança e crescimento pessoal. Por isso, valorize-as e cuide-as com carinho.