O Céu é o limite.
Quantas
vezes nos surpreendemos tristes ou revoltados, ou ainda inconformados
com aquilo que somos ou aquilo que não temos. Na maioria destas
oportunidades, nossos sentimentos circulam em torno de algo material,
que faz falta ao nosso ego. Todos somos vítimas de tais sentimentos,
pois somos criaturas ainda tenras nesta seara cósmica.
Se
fosse possível nos conscientizar da verdadeira situação na qual
nos encontramos, jamais nos sentiríamos inconformados ou tristes,
porém estaríamos plenos de felicidade e dando graças a Deus, nosso
Criador, por sermos possuidores de coisas grandiosas assim como parte
de algo inimaginavelmente maravilhoso.
Se
pudéssemos visualizar toda esta grandeza, poderíamos afirmar que
fosse a Terra um perfeito paraíso, mesmo assim não seria
minimamente comparável àquilo a que verdadeiramente fazemos jus.
A semente primordial a cada Ser Deus retirou de si próprio. Como
acontece a todas as sementes, elas guardam em si todas os atributos
da sua espécie. Assim, na semente de Deus está contida a própria
individualidade Divina em estado potencial. Portanto, somos a imagem
do Pai e como filhos, herdamos todos os seus predicados.
Somos
plantas tenras, recém-semeadas, e não possuímos ainda raízes
profundas nem galhos largos. Não produzimos sombras e estamos longe
de dar frutos. Portanto, falta-nos a vivência necessária para
obtermos o conhecimento necessário sobre nós mesmos e o ambiente no
qual fomos semeados e crescemos, sob os cuidados do Semeador. Mas,
estamos crescendo e evoluindo. Haverá o tempo em que seremos como
árvores frondosas doadoras de belos frutos e sombra atrativa.
Enquanto
crescemos, somos responsáveis pelo bom aproveitamento do que
recebemos. Temos que estar conscientes de que o Sol que nos ilumina e
nos fornece calor, energia e tudo mais necessário para nosso
crescimento saudável, é também o Sol da liberdade, que permite a
individualidade através da consciência e aguarda este crescimento
com brandura, impassível, confiante na boa colheita.
Enquanto
crescemos, devemos confiar. Se ainda sentimos medos, por não
estarmos com raízes profundas que nos assegurem a estabilidade,
confiemos! Somos imortais, nada poderá nos afligir. Somos
possuidores de riquezas inigualáveis, indestrutíveis; portanto, que
não nos causam preocupações. Esqueçamos um pouco as raízes que
supomos nos deem toda a sustentação necessária e olvidemos a morte
de alguns galhos envelhecidos cuja poda só fortalecerá o
crescimento. Permitamos que nossos pensamentos fluam para os galhos e
folhas mais altos, em direção ao Sol e, assim, expanda a
consciência em busca da origem do Ser.
Enquanto
crescemos, olhemos ao redor. Poderemos visualizar a nossa volta
nossas irmãs e irmãos maiores, já crescidos, oferecendo belezas e
nos fortalecendo com seu exemplo. Devemos procurar a proteção
daqueles que podem nos mostrar o caminho de como proceder para que,
nós também, possamos no futuro servir como guias aos que vierem
depois e, como nós agora, precisem também da força dos nossos exemplos.
Alegre-se!
Não se torture pelo insignificante. Não se lastime nem sinta-se
desamparado. Por maior que seja o que você julgue como sofrimento e
má sorte, esteja certo de que, o que for, não significa muito se comparado
àquilo que ainda estar por vir. O céu é o limite!
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